TEMPO

A coleção que passeia pelo passado, recolhe elementos, reorganiza para o novo, para o porvir.
Passado e futuro se entrelaçam.
A trajetória da artista colombiana Diana Córdoba começou com a pintura de pontilhismo em pequenas esferas de madeiras nobres. Matéria prima residual da fabricação de instrumentos musicais trouxe essa experiência de manuseio com cores, texturas, aromas da madeira e resgatou a memória de convivência com o trabalho de marceneiro do avô.
Depois sua criação organicamente tomou forma de joalheria de bancada e o mergulho foi nos metais e pedras. Agora, a madeira pediu para voltar e ocupar as joias. Resultado das observações e vivências, da mudança que vem ocorrendo em como nos relacionamos com a natureza, as peças da coleção passam pela biomimética, pela arquitetura escondida em cavernas e oceanos. Objetos que respiram e se constituem com a vida. Espaços vazados mostrando o tempo incidindo e redesenhando estruturas.